Publicado às 19h40 desta quinta (29)

O líder da oposição Pinheiro de São Miguel questionou o modelo de auxílio emergencial destinado à classe de músicos anunciado recentemente, mediante o projeto de lei nº 015/2021, pelo governo Márcia Conrado [relembre]. A declaração foi durante o programa Falando Francamente na TV FAROL no YouTube, nessa quarta-feira (28). Conforme Pinheiro, um auxílio deveria ser de, pelo menos, 3 meses. Com isso, o parlamentar disse que vai propor uma emenda ao projeto do governo visando ampliar a verba. O parlamentar também afirmou que o presidente da Fundação Cultural de Serra Talhada, Anildomá de Souza, será convidado para prestar esclarecimentos sobre o projeto junto à Casa Legislativa.

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ASSISTA À DECLARAÇÃO DE PINHEIRO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL PARA MÚSICOS NA TV FAROL

“Eu solicitei ao presidente da Câmara que convidasse, não é uma convocação, o presidente da Fundação Anildomá para que viesse prestar esclarecimentos junto ao projeto, não só do edital. Trouxesse um procurador para que a gente visse qual era a maneira de se contemplar sem muita burocracia. Vou ver se faço a emenda do projeto para contemplar pelo menos 3 meses de auxílio emergencial. Eu não sou contra a apresentação, é até bom que o músico está se apresentando, está divulgando seu trabalho, e é louvável porque é o mês de aniversário da cidade. Mas que não fique só nisso aí”, alertou Pinheiro, detalhando:

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“Porque no edital [anunciado pela Prefeitura] é R$ 2 mil reais por grupo musical inscrito, se for 4 pessoas fica R$ 500 para cada, se quiser levar 6 ou mais músicos rateia a vaquinha do mesmo jeito, fica R$ 300, R$ 350, vai diminuir. A gente queria ver se algumas burocracias deixassem de lado, mas a gente tem que ver as recomendações de outras leis, de órgãos controladores, dessas coisas todas. Vou propor pelo menos 3 ou 4 meses de auxílio emergencial para essa categoria com menos burocracia. Eu acredito que dá para contemplar, vou conversar com os vereadores, que seja estendido porque só uma apresentação, ficar só numa cota eu acho pouco. Vamos sentar sexta-feira para dá uma olhada e uma enxugada nesse projeto do que pode melhorar ou não para o seguimento dos artistas serra-talhadenses.”