Publicado às 11h15 desta sexta-feira (3)

Nestes 7 anos de gestão, o prefeito Luciano Duque tem, vez por outra, administrado dores de cabeça provocadas por membros da sua própria base de sustentação. Algumas foram atiçadas pelo petista Sinézio Rodrigues, que vem entrando em conflito com o governo ao longo do tempo, especialmente, em defesa dos interesses da categoria de servidores. A polêmica sobre o aumento da alíquota da previdência municipal está sendo o palco mais recente de um novo confronto.

Luciano, apesar disso, foi sincero ao dizer durante entrevista ao programa Frequência Democrática, na rádio Vila Bela FM, que não vê Sinézio como um adversário. “Não o considero adversário. Nós temos conflitos ideológicos e de pensamento. Mas na política, mesmo o contraditório se junta pelo o bem comum. Então, não vejo ele como adversário, eu respeito a opinião dele, eu acho que ele tem que lutar pela categoria e eu tenho que lutar por Serra Talhada inteira, eu tenho que defender todo o povo.”

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“Então, tem que sobrar um quinhão para cada um”, afirmou Duque, argumentando a favor das mudanças na previdência municipal. “Eu tenho que olhar não só para o meu, o nosso governo, eu tenho que olhar é para o futuro, porque é necessária essa reforma? Porque estamos pensando que outorga onerosa teve agora… Mas vai ter esse ano? Vai ter no ano que vem? Digamos que fosse R$ 10 milhões, que não cobre o rombo, ok? Cobriu esse ano… Mas e o ano que vem? Quem vai cobrir? Ou seja, o ano que vem aumenta para R$ 12 milhões [de rombo], depois pra R$ 14 milhões… Depois R$ 20 milhões… É igual a Previdência brasileira.”

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