Do referido valor, R$ 31,6 milhões referem-se a despesas com hotéis e locação de carros. O valor restante (R$ 12,9 milhões), divide-se em 106 itens, que incluem comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos. Os gastos foram realizados por servidores do Gabinete de Segurança Institucional, do Gabinete Pessoal do ex-presidente da República e ordenadores de despesa da Presidência. Mas parte dessas “despesas secretas” não se enquadra em informações estratégicas e de segurança.
O cartão corporativo foi criado em 2001, ainda no governo FHC, exatamente para dar mais transparência aos gastos oficiais. Auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) já apontavam para a irregularidade do segredo de alguns gastos com cartão corporativo. A Legislação afirma que cabe ao gestor regulamentar o uso da verba sigilosa.
MAIS ÉTICA – Nos nove primeiros meses de 2011, primeiro ano do governo Dilma, 46,2% das despesas do cartão corporativo estão inclusas na lista de “sigilosas”. O percentual soma R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 mi. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Do Blog de Jamildo
10 comentários em LULA usou R$ 44 milhões públicos com “gastos secretos”; de hotel a comida de bicho