A Prefeitura de Serra Talhada enviou à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei Complementar que cria 157 cargos na estrutura da Faculdade de Formação de Professores (FAFOPST) e da Autarquia Educacional (AESET). São 70 cargos de professor do ensino uperior, 22 professor do ensino médio e fundamental, auxiliar de serviços gerais (20), agente admnistrativo (35), técnico em informática (2), motorista (3), bibliotecário (3), pedagogo (2). Pelo projeto, todos os cargos deverão ser preenchidos via concurso público.

O projeto começou a tramitar no legislativo provocando controvérsias. Segundo o petebista Zé Raimundo Filho, alguns pontos do PL precisam de um longo debate e de esclarecimentos. O vereador questiona, por exemplo, o valor da hora-aula que será pago aos professores.

“Você pagar R$ 7,00 ao professor que tem mestrado para ensinar no ensino fundamental e médio? Não é justo”, disse o vereador, que também é professor da Rede Municipal de Ensino (RME). Segundo ele, já existe uma comissão tratando do concurso público sem ao menos o projeto ter sido aprovado. “É preciso transparência neste processo. Requisitei uma cópia das receitas e despesas da FAFOPST para avaliarmos a situação financeira da autarquia. Ninguém sabe de nada. Também solicitei o números de servidores da entidade”, informou o parlamentar.

Na  tarde de ontem uma comissão de parlamentares se reuniu com o presidente da AESET, Pedro Melo, que ficou de enviar todas as solicitações à  Câmara. Melo também se comprometeu em apresentar valores dos salários pagos a outros professores de autarquias da região. “Somos a melhor entidade a remunerar os professores”, disse Pedro Melo, durante a reunião com os parlamentares.