Publicado às 21h desta quarta (21)

Serra Talhada se prepara para ir novamente às ruas, em sintonia com o movimento que ocorrerá em todo Brasil, no próximo sábado (24), cobrando o impeachment de Jair Bolsonaro da presidência do país. Em entrevista nesta quarta-feira (21) ao programa Falando Francamente, na TV FAROL no YouTube, o professor da UAST (Unidade Acadêmica de Serra Talhada/UFRPE) e membro do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Cauê Guion, detalhou que o ato terá concentração no pátio da feira, no Centro, às 9h. Para o docente, “vale mais 10 na rua, que 50 bolsonaristas no computador”. Acompanhe a entrevista.

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“O que importa é a qualidade, não a quantidade. Mas vale 10 lutadores na rua que 50 bolsonaristas no computador xingando todo o mundo e não fazendo nada para mudar essa realidade. A gente está num momento de pandemia e isso traz uma preocupação, a gente sair à rua não é uma quebra do nosso discurso do isolamento. Pelo contrário, é uma sinalização de que a gente entende que esse governo é mais perigoso que a pandemia. Então, a gente sabe que nesse momento a quantidade vai ser limitada, mas isso não reflete o apoio. No último do dia 3 [de julho] todas outras as pessoas [nas ruas]… dezenas, apoiaram a movimentação [contra Bolsonaro], o fato de não estarem marchando não significa que não exista um apoio massivo a esse movimento. Se a gente pegar as pesquisas de opinião isso vai estar claro. Um governo que tem 20% de aprovação, 54% de pessoas favoráveis ao impeachment. É a primeira vez na história da democracia brasileira que um presidente não é favorito à reeleição (…) Então se tiver uma, duas, três pessoas ou 200, a mensagem vai ser a mesma, a gente está representando milhares de outras vozes que não estão podendo sair na rua”, alertou o professor.