O deputado estadual Manoel Santos (PT) mandou um recado aos companheiros de bancada na Assembleia Legislativa (Alepe), Sebastião Oliveira (PR) e Augusto César (PTB) exigindo responsabilidade no trabalho em favor do município. Durante entrevista a uma rádio local na tarde desta quarta-feira (17), Santos, que fortaleceu o palanque do prefeito eleito Luciano Duque (PT), disse acreditar numa ação em conjunto entre os três líderes para beneficiar a cidade, apesar de configurarem como adversários na última eleição.

Cauteloso, o petista discordou de comentários postados por internautas no FAROL DE NOTÍCIAS afirmando que ele teria maior responsabilidade que os outros parlamentares em alocar recursos para Serra, já que o prefeito eleito é do PT. E, mais ainda, diante do fato de Sebastião e Augusto terem anunciado que farão oposição ao governo de Luciano Duque. Manoel Santos revelou que teve a oportunidade de conversar rapidamente com os deputados derrotados nos corredores da Alepe, em Recife, no início da semana. E garante que não restou “qualquer ferida aberta” após a campanha.

“Eu li alguns comentários no FAROL DE NOTÍCIAS essa semana, que eu, na verdade não consigo compreender que devam prevalecer, afirmando que a responsabilidade está agora toda comigo e nem com A (Sebastião) e nem com B (Augusto). Eu espero que esses comentários não representem o sentimento dos nossos nobres deputados e que nós possamos estar juntos, defendendo o melhor para Serra Talhada”, ponderou Manoel Santos, temperando um pouco mais o recado.

“A gente quando faz uma campanha precisa estar preparado para vencer e para perder. E se por acaso não deu certo a vitória (deles), é preciso continuar a vida com grandeza. Serra Talhada não pode ser tratada com diferenciação só porque o candidato apoiado pelo governador não venceu. Da minha parte estou inteiramente aberto para o diálogo”, avisou o petista, comparando com o quadro político no Recife. “Lá, o nosso companheiro Humberto Costa perdeu e nem por isso vamos nos infurnar, ficarmos indiferentes e iniciar um processo sistemático de oposição e lamentação na cidade”.