Publicado às 05h27 desta quarta-feira (25)

Após a Secretaria de Educação em parceria com a Secretaria de Saúde de Serra Talhada decidirem pela suspensão das atividades escolares da educação infantil durante duas semanas, da Rede Municipal de Ensino do munício e divulgar nota nessa segunda-feira (23), a reportagem do Farol conversou com a secretária de Educação, Marta Cristina, sobre a nova medida e a servidora falou sobre as motivações de terem tomada a decisão, e sobre como as crianças serão acompanhadas durante essas duas semanas.

”Depois de analisarmos a situação, de vermos que era muito crescente os casos de crianças gripadas chegando nas escolas, às vezes até febris e em conversa com todos os gestores, atendendo essa solicitação que a gente analisasse os casos e com as manifestações da Secretaria Estadual de Saúde, nós recorremos à Secretaria Municipal de Saúde  a qual se reuniu com pares entre sua equipe, consultou os órgãos estaduais também e decidiram nos orientar pela mudança. Pela suspensão das aulas presenciais para as crianças de 0 a 5 anos  durante duas semanas. Esperamos que, após passado esse período, a gente possa se reunir novamente, avaliar os casos, e voltarmos as aulas normais. Durante esse período, os professores vão direcionar aulas remotas para essas crianças”, explicou Marta Cristina, acrescentando:

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”Alguns pais não concordam, outros concordam, as opiniões são um pouco divididas, porque os pais precisam que eles fiquem lá para eles trabalharem. A gente espera e pede a compreensão de todos eles porque realmente era muito grande os casos de crianças gripadas e a gente não vai esperar que o pior aconteça. Hoje, o estado se pronuncia dizendo que não temos mais leitos de UTI e não queremos que nossas crianças cheguem a um leito de UTI, se chegarem, a gente precisa desafogar o sistema para poder termos condições de acolher eles, caso alguma coisa aconteça. A situação é essa, estamos à disposição para qualquer outra informação que foram preciso. Mais uma vez, esperamos a compreensão de todos os envolvidos nesse processo. Tudo pelo bem dos meninos e pela saúde deles”, concluiu.