Publicado às 10h23 desta segunda-feira (28)

No próximo dia 7 de abril o município de Serra Talhada ganha uma subsede do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (SINDHOSPE) que vai coordenar ações nas regiões dos sertões do Pajeú, Moxotó e Central. Na linha de frente vai estar o médico serra-talhadense Clóvis Carvalho, um dos mais conceituados do estado.

Nesse final de semana, Dr. Clovinho, como é mais conhecido, revelou algumas prioridades à frente da subsede, e elencou prioridades.

“A grande carga tributária. Precisamos envolver a bancada da saúde para aprovar uma lei que reduza a carga tributária para os prestadores privados do Sistema Único de Saúde (SUS). O congelamento das tabelas de procedimentos de determinados convênios e do SUS; bem como, o excessivo atraso nos pagamentos. Precisamos articular com a bancada da saúde a indexação da tabela SUS e dos convênios privados a um índice de reajuste oficial. Pois, com o surgimentos das grandes redes e a verticalização dos planos de saúde, os hospitais de menor porte serão engolidos pela negociação direta”, explicou o médico.

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Ainda durante a entrevista ao Sindhospe, Clóvis Carvalho defendeu o piso salarial para enfermagem, e lamentou os atraso nos repasses para os hospitais privados.

“Quanto ao atraso de pagamentos, será imprescindível a nossa união para articularmos com a diretoria uma conversa franca com os compradores de saúde. Depois da conversa e do prazo, sem outra alternativa, teremos que suspender o atendimento. Pois, não podemos bancar planos de saúde e receber a produção meses ou até anos depois, sem qualquer reajuste, quando o dinheiro já perdeu o valor. Também é necessário falar sobre a aprovação do PL 2564/20 que cria o novo piso da Enfermagem. Não estamos contra o novo piso da enfermagem. Trata-se de uma categoria que é merecedora e imprescindível na cadeia produtiva da saúde. Mas, do ponto de vista financeiro,  é uma realidade que o setor não conseguirá absorver. Trata-se de um impacto de R$ 16 bilhões a nível nacional. Portanto, é necessário que haja uma compensação por parte do governo federal tipo desoneração da folha de pagamentos como está sendo pleiteado. Caso contrário, inexoravelmente haverá um colapso do setor”, reforçou.

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