Publicado às 18h26 desta sexta-feira (8)

Farol com informações do G1 / do R7

Os familiares do jovem Alberto Sampaio Gressler, de 25 anos, têm esperança que o estudante de Medicina da UPE Serra Talhada seja reconhecido como usuário medicinal e será libertado. Ele foi detido no dia 28 de junho pela polícia do Aeroporto Internacional de Ngurah Rai, capital da Malásia.

Alberto estava a caminho de Bali, na Indonésia. O estudante portava 2,8 gramas de maconha e declarou a polícia local que havia comprado a maconha na Tailândia para consumo próprio e que não sabia que era proibida em Bali.

Ele é natural da cidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, mas passou grande parte da vida na capital Goiânia. Há cerca de quatro anos mudou-se para a capital do xaxado para seguir o sonho de se formar em Medicina.

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Por meio de nota oficial, o Ministério das Relações Internacionais, mais conhecido como Itamaraty, informou que “por meio da Embaixada em Jacarta, acompanha a situação e presta toda a assistência cabível ao nacional. A entidade federativa também afirmou que agirá em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”. No entanto, alegou não pode passar informações detalhadas sobre o caso.

TRATAMENTO A BASE DE CANNABIS

De acordo com a família, no Brasil, ele tem autorização para usar a cannabis para tratar problemas com ansiedade, depressão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O cunhado e advogado do jovem no Brasil, Antônio Neto, explicou que Alberto já fez tratamentos tradicionais contra os transtornos. Porém, em 2016, começou a fazer uso da maconha medicinal e sentiu considerável melhora.

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Ele tem recomendação médica para o uso e é associado à Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança, que produz e fornece os produtos usados pelo jovem para o tratamento. “O Alberto passou por um atendimento psiquiátrico na Indonésia nesta madrugada e foi apontado que ele realmente tem os transtornos e precisa fazer o uso medicinal da maconha. Acreditamos que, com isso, ele possa ser solto e isso se tornar um marco”, disse Neto.

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