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Fotos: Farol de Notícias/Alejandro García/Manu Silva

Nesta segunda-feira (22), a emergência do Hospital Professor Agamenon Magalhães mais uma vez esteve superlotada. Apesar das investidas do governo municipal com atendimentos noturnos nas UBS’s do Alto do Bom Jesus e Conceição, até os hospitais particulares estão sofrendo com a alta demada. O FAROL conversou com pacientes que criticaram o descaso com a saúde no município. Confira os depoimentos:

DSC_0004Antônia do Nascimento, 38 anos, doméstica: “Eu fui ao Hospam de 7h da manhã com a minha nora, ela está com febre, com a pressão baixa. Passamos pela triagem como era para ser atendida, eu acho, de imediato. Quando estavam faltando dez pessoas para a vez dela pegaram mais fichas e colocaram em cima. Quando eu fui reclamar o porteiro veio com ignorância. Quando a gente disse que ia ligar para a rádio, eles disseram que podia ligar, mas não iam poder fazer nada. Passaram pessoas na frente, só gente chegando e acredito que nem ficha tinha. Isso é um desrespeito com a população. Acredito que tenham umas 50 pessoas aqui na emergência esperando”.

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Josivanda Rodrigues de Lima, 32 anos, confeiteira. “Eu cheguei no Hospam por volta das 9h, mas no meu caso é pediatria e não tem pediatra. Geralmente na segunda-feira que é o pior dia não está tendo, no dia que vem pessoal de sítio e tudo mais. Aí a criança tem que vir para a parte de adulto e não tem prioridade se não estiver com a ficha vermelha ou amarela no braço. Só que ela está com sintomas de dengue, lá na pediatria fizeram a triagem e mandaram a gente vir para a emergência de adultos. Chegam as pessoas em estado grave e a criança de 6 anos vendo tudo isso. Já fui no posto de saúde também, mas disseram que hoje só tem às 18h”.

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