Fotos: Farol de Notícias / Max Rodrigues

Publicado às 04h36 desta quinta-feira 15()

Um serra-talhadense está indignado com os serviços de saúde na cidade e denuncia o Hospam por descaso.

O mototaxista Antônio Edson Ferreira de Lima, 41 anos, é morador da Rua Dionísio Ferreira Magalhães, no bairro São Cristóvão e quebrou a perna no início de janeiro, desde então ele sofre com fortes dores na perna há cerca de 60 dias, mesmo após passar por dois médicos no Hospam. Ele garante que sua perna ainda se encontra fraturada.

Em entrevista ao FAROL, Antônio detalhou que na primeira vez que foi ao Hospam, em 8 de janeiro, o médico que o atendeu não percebeu que ele estava com a perna quebrada.

“Eu quebrei minha perna e cheguei no hospital lá para ser atendido e um médico me atendeu e falou que eu não tinha nada, passou duas dipironas e umas injeções para eu tomar e mandou eu ir para casa. Eu passei quatro dias com dor, voltei ao hospital e outro médico me atendeu e disse que minha perna estava visivelmente quebrada. Botou um gesso e eu passei 30 dias. No mês passado voltei ao hospital e o médico disse que a parte de cima ainda continuava quebrada e eles disseram que iam colocar outro gesso para eu passar mais 30 dias”, explicou.

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Nessa segunda feira (12), o mototaxista retornou a emergência do hospital e não conseguiu realizar exames, mesmo sentido dores. O morador acusou o hospital de negligência no seu atendimento e afirmou que vai acionar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

“Já está há 60 dias sem gesso, eu sentindo dor frequentemente. Cheguei ontem no hospital e disseram que eu não tinha direito de Raio X lá, que eu tinha que ir para a Regulação, para um posto e desde ontem que eu ando para todo canto e não consigo nada. Eu queria saber como é que vai ficar a minha situação, estou com dor e parado dentro de casa sem fazer nada. Com certeza o hospital está negligenciando o meu atendimento e eu vou tomar providências no Ministério Público, vou procurar um meio. É um descaso do hospital, do governo, de tudo”, desabafou.

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OUTRO LADO

A reportagem do FAROL DE NOTÍCIAS, entrou em contato com a direção do Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães, através do gestor João Antônio Magalhães para saber como o caso de Antônio Edson poderia ser resolvido.

O diretor pediu que e o paciente o procurasse para que analisasse seu prontuário.

“Eu não tinha conhecimento do caso e ele não me procurou antes de ir até o FAROL. Peço que ele me procure aqui no Hospam para que eu possa analisar o seu caso e ver se é uma situação eletiva, que podemos transferir para os nossos parceiros como a São Vicente ou qual outra medida podemos tomar”, declarou João Antônio.