Fotos: Farol de Notícias / Manu Silva e Max Rodrigues

Publicado às 14h33 desta terça-feira (11)

Buscando apoio popular e chamar a atenção dos governantes de Serra Talhada e do estado, os grupos de mototaxistas de toda a cidade se reuniram em uma grande ‘motoada’ pelas ruas, na manhã dessa terça-feira (11). Com o apoio de um carro de som, os trabalhadores pediam uma intervenção junto ao governo do estado pela revisão do decreto que proíbe a circulação legal dos mototaxistas devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus.

Um dos organizadores do ato público ‘Juntos Somos Mais Fortes’, Franklin dos Santos, proprietário do Moto Uber Amarelinho, reuniu os motociclistas profissionais na Academia das Cidades do bairro Ipsep reivindicando o retorno de suas atividades. “Queremos retornar ao nosso trabalho, queremos sair da clandestinidade”, protestou ele ao microfone, em frente da sede Prefeitura Municipal.

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A parada estratégica entre as vias Agostinho Nunes de Magalhães e Enock Inácio de Oliveira fechou o trânsito do centro comercial por alguns minutos. Foi o suficiente para atrair a atenção dos comerciários que também trabalhavam na localidade e aplaudiram o movimento.

“Como Franklin já falou, juntos somos mais fortes. Estamos aqui para mostrar que podemos trabalhar de forma organizada e consciente, não um ponto específico, mas todos podem trabalhar na cidade de Serra Talhada”, também se pronunciou o jovem Kaká, mototaxista do ponto 2121.

RESPOSTA DO GOVERNO

Ao som das buzinas e ronco dos motores, os mototaxistas conseguiram ser ouvidos pelo prefeito Luciano Duque, que deixou seu gabinete para abrir o diálogo com a classe. Segundo ele, pelas conversas com os representantes do Palácio do Campo das Princesas, até esta quinta-feira o governo Paulo Câmara terá uma resposta para a classe.

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“Conversei com representantes da Secretaria de Saúde (do estado) e conforme eu anunciei ficaram de divulgar um protocolo até a quinta-feira passada. Não anunciaram, ontem anunciaram novamente que até esta quinta-feira apresentariam um protocolo de funcionamento. Eu estou confiando na palavra do governador, que na última reunião que nós tivemos ele iria apresentar o protocolo. Há o reconhecimento que a categoria, na sua maioria, está funcionando na clandestinidade, mas a gente quer que volte porque é um serviço essencial. Nós queremos que volte dentro do protocolo, se abiu lojas, se abriu shopping, se abriu restaurantes agora, academias, estamos reivindicando que até quinta-feira (13) vai fazer o protocolo. E contem com a prefeitura municipal para o que precisarem”, arrematou o prefeito.

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