MP apura nepotismo e 'fantasma' na Sec. de Esportes de Serra Talhada

O Ministério Público de Pernambuco, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Serra Talhada, publicou no Diário Oficial da entidade a abertura de um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades na Secretaria de Esportes e Lazer de Serra Talhada.

Dentre elas, possível caso de nepotismo e um caso de acúmulo irregular de cargo comissionado, configurando a existência de “funcionário fantasma”. A comunicação aconteceu no último dia 10 de outubro.

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No entanto, uma outra portaria transformando o procedimento preparatório em instauração de inquérito foi publicada ainda em julho deste ano. Na época, a gestão da Secretaria estava a cargo do agora vereador Nailson Gomes. 

Nailson comandou a pasta de Esportes e Lazer até dia 19 de agosto de 2025, quando assim tomou posse do seu quarto mandato legislativo na Câmara Municipal após a cassação do mandato da vereadora do Solidariedade, Juliana Tenório (relembre aqui).

Atualmente, após a saída de Nailson, assumiu a pasta a secretária executiva Kaline Nogueira.

SOBRE A INVESTIGAÇÃO

A investigação teve origem em um procedimento preparatório aberto para examinar indícios de que uma servidora estaria vinculada à pasta sem cumprir efetivamente suas funções, o que poderia caracterizar ato de improbidade administrativa.

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Em julho deste ano, o promotor Vandeci Sousa Leite havia informado que os elementos até então reunidos eram considerados insuficientes para delimitar com precisão o objeto da apuração e identificar eventuais responsáveis.

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Por isso, foi considerada imprescindível a conversão do procedimento preparatório em inquérito civil, instrumento que permite aprofundar as investigações.

O QUE ACONTECEU DESDE ENTÃO

Como primeira medida, foi determinado o envio de ofício à Secretaria de Esportes de Serra Talhada, solicitando, no prazo de dez dias, o encaminhamento de relatórios, documentos ou quaisquer atos administrativos que comprovem o efetivo exercício das atividades pela servidora investigada ao longo dos últimos cinco anos.

Além disso, a portaria será comunicada ao Centro de Apoio Operacional (CAOP), ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e à Corregedoria Geral do MPPE, conforme os trâmites institucionais.

O MPPE não divulgou o nome da servidora sob suspeita, preservando o sigilo necessário nesta fase da apuração. A investigação segue em curso.

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