Foto: Vereador Vandinho da Saúde

Publicado às 06h desta segunda-feira (4)

A serra-talhadense Rosa Profíria Amaro Magalhães, de 55 anos, viveu um drama nesse domingo (3) por falta de estrutura no Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada. Após sofrer um infarto, ela esperou cerca de 11 horas para ser removida para o Pronto Socorro Cardiológico (Procape), em Recife. A situação só não ficou pior, porque o vereador Vandinho da Saúde interviu e conseguiu uma ambulância com o município, uma vez que o hospital não tinha veículo de plantão.

“A paciente deu entrada no Hospam ao meio dia, com fortes dores no peito, pressão alta, e as 14 horas é que foi atendida. O médico fez os exames e constatou que ela estava infartada, e precisava urgente ir para o Procape, em Recife. Conseguiu a senha, mas a luta foi para conseguir a ambulância, que o Hospam não tinha, e o médico para acompanhar até Recife. Disseram que a ambulância estava quebrada, e uma outra em Recife. Foi uma agonia. Consegui a ambulância, combustível e motorista com a Secretaria Municipal de Saúde, mas era obrigação do estado, mas a prefeitura prestou este relevante serviço”, disse o parlamentar, acrescentando:

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“Mas a luta maior foi para conseguir um médico, não tinha. O domingo foi de caos no Hospam, com vários acidentes. Após 11 horas de espera, o Hospam entrou em contato com Afogados da Ingazeira, que enviou o médico, que teve que monitorar mais três pacientes. Além dela, tinha mais três em espera de socorro. Isso é imoral. Uma paciente infartada esperar 11 horas porque o hospital não tinha médico e nem ambulância”, reforçou.