Publicado às 05h36 desta quarta-feira (7)

Nessa segunda-feira (5), Viviane Almeida Vasconcelos, moradora do bairro Ipsep, em Serra Talhada, entrou em contato com o Farol para fazer uma denúncia contra o Pronto Socorro São José, onde funciona os leitos de retaguarda para Covid-19.

Segundo Viviane, sua mãe de 55 anos apresentou sintomas gripais e foi ao Pronto Socorro para passar pelo médico, o profissional não estava. “Como um hospital funciona sem médico?”, indagou a denunciante, fazendo um relato minucioso.

“Minha mãe, uma senhora de 55 anos, começou a apresentar sintomas gripais, imediatamente fomos ao pronto socorro São José, chegando lá fomos informadas que não tinha médico no momento, que talvez teria médico à tarde. Voltamos pra casa e às 14h retornamos, chegando lá novamente nos disseram que não tinha médico atendendo. E no final terminamos sem o atendimento médico. Lamentável! Como assim? Minha mãe com sintomas e não foi atendida porque não tinha médico? Como um hospital funciona sem médico ? Até quando vamos ter que passar por situações como essas ? Fica minha manifestação e revolta”, relatou com indignação Viviane.

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O OUTRO LADO

O Farol de Notícias entrou em contato com a coordenadora do Pronto Socorro São José Ákila Monique, que justificou a situação.

“Uma médica pediu demissão pela manhã do dia 5, ficamos descobertos pela manhã, porém a gente tinha o médico lá de dentro que estava atendendo as urgências, nunca ficamos sem médico 100% lá, sempre tem o plantonista. Mas, essa mesma médica sabendo que a gente ia ficar sem médico falou que ia fazer o atendimento na parte da tarde e ela foi. Na parte da tarde até às 21h teve médico”, detalhou a coordenadora Ákila Monique.