O sol inclemente e uma temperatura beirando os 40 graus tem sido, até agora, o maior desafio enfrentado pelos operários que trabalham no canteiro de obras da Adutora do Pajeú. Os uniformes azuis da construtora Rocha aumentam ainda mais a temperatura do corpo, no entanto, não tira o ânimo dos trabalhadores.

“Ave Maria, que o calor aqui é tinindo. É insuportável. Mas vamos levar esta obra adiante”, confessou o operário José Brasilino, que saiu do município de Terra Nova, no Sertão Central, para trabalhar na construção da Estação Elevatória 3, no povoado de Carqueja. “Pegamos de 7 da manhã e paramos ao meio dia. Voltamos de 1h da tarde e vamos até às 5 horas”, relata Brasilino, conseguindo, mesmo assim, soltar um sorriso durante a entrevista.

Em Carqueja, são 19 operários que trabalham em ritmo acelerado. Lá, a principal missão, agora, é cumprir uma determinação da Celpe até a próxima segunda-feira (19) concluindo uma etapa do projeto.

BRASILINO: O TRABALHO É PESADO, MAS VALE A PENA

PRIMEIROS TESTES

A reportagem do FAROL DE NOTICIAS acompanhou os primeiros testes no bombeamento de água da Adutora do Pajeú. São mais de 100 quilômetros de tubulação que irão captar água do Rio São Francisco e levar até às torneiras de Serra Talhada e de várias cidades do Sertão do Pajeú. A maior parte do sistema já foi concluído e os testes são necessários para verificar os vazamentos e fazer ajustes. Num trecho de 2 km houve vazamento em três pontos na tubulação.

“Isto é natural neste primeiro momento e os ajustes são de pronto realizados”, avaliou Pedro Augusto, engenheiro responsável pela obra. Ele comanda  os operários no canteiro central, na cidade de Floresta, e também acredita que Serra Talhada receberá as águas do São Francisco no próximo mês de dezembro.

OS PRIMEIROS TESTES DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA COMEÇAM COM VAZAMENTOS