Seguindo com o nosso propósito em abrir as nossas páginas virtuais para o  leitor-internauta, publicamos, agora, as fotos registradas pela patrulheira do FAROL, Camila Magalhães, residente nas intermediações da Rua Cornélio Soares.

O flagrante foi feito no chamado “Beco do Rio”, quando um carro transportava lixo hospitalar. A cena foi a seguinte: o lixo cai, os moradores gritam mas o motorista finge que não escuta.

Na manhã desta quarta-feira (17) pacotes foram ao chão. Seringas, luvas cheias de sangue, esparadrapos e muita contaminação hospitalar. A denúncia era contra o Hospital Agamenom Magalhães (Hospam) uma espécie de “Judas” em sábado de aleluia quando o tema é negligência médico-hospitalar.

Ativadas as luzes do FAROL constatou-se que, dessa vez, o Hospam é inocente. O culpado é o serviço de transportes da Casa de Saúde São José,  que ainda faz o transporte do lixo do hospital de forma muito rudimentar: em cima de um veículo Ranger, sem qualquer proteção que possa conter os despejos contaminados da carga.

“Nós (do Hospam) fazemos o transporte do nosso lixo hospitalar, uma vez por semana, por uma empresa de nome Sequipe. Tudo dentro de containeres. Com  a maior segurança. Nosso motorista (do Hospam) viu quando os pacotes caíram do veículo do Pronto Socorro São José”, disse a enfermeira Carla Millena, diretora do Hospam, ao ser questionada pelo FAROL.

Segundo ela, houve até a tentativa de aviso sobre a queda do material, mas o outro motorista se fez de desavisado, garantiu Millena. Correndo risco de contaminação, o lixo hospitalar despejado pelo Pronto Socorro São José no meio da rua foi coletado por moradores do local.