Após caminhada, na noite dessa quarta-feira (1), no bairro do Tancredo Neves, o prefeito Carlos Evandro (sem partido) lamentou a desunião da classe política em Serra Talhada. O gestor fez questão de comparar a situação de Serra com a de municípios como Caruaru, Arcoverde e Petrolina, que estão avançando, segundo ele, “porque os políticos procuram se unir”. Enquanto em Serra Talhada essa prática demonstra-se ser diferente.

Ele reconheceu não ter calçado todo o bairro do Tancredo Neves porque “a cidade cresceu depressa”. E pediu “um voto de confiança” para que Luciano Duque (PT) e Tatiana Duarte (PSC) pudessem continuar o trabalho que havia começado. “Esse é um bairro grande, e por mais que a gente tenha feito, é praticamente com recursos próprios. Não deu para fazer tudo”, lamentou “Carlão”, entrando na comparação dos avanços observados nas outras cidades por conta do clima de parceria política.

INVESTIMENTO

Em seu discurso, Luciano Duque (PT) afirmou que o prefeito havia encontrado a cidade “com atraso na saúde” e anunciou a construção de mais quatro postos de atenção básica, ainda na gestão do atual prefeito, totalizando 22 até dezembro.

“Tínhamos apenas seis PSFs (Programa Saúde da Família) antes de Carlos Evandro assumir. Ele ampliou esse número de seis para 18. E até o final da sua gestão, irá construir 22”, anunciou, lembrando que a PMST construiu dois Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), dois Centros de Especialidade Odontológicas (Ceo) na cidade e trouxe uma central do SAMU para Serra Talhada.

Luciano destacou, mais uma vez, a construção de um hospital municipal para atender os casos de média e alta complexidade. “Por que não podemos mais ficar dependentes daquele péssimo atendimento do Hospital Regional (Hospam), infelizmente a gestão de lá não é da prefeitura”, lamentou o petista.