A “novela” envolvendo os auxiliares de serviços gerais concursados da Prefeitura de Serra Talhada ganhou novo capítulo esta semana. O promotor de Justiça, Eduardo Henrique  Gil Messias de Melo, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), deu prazo de 60 dias para o governo adquirir Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para a categoria.

Havendo descumprimento, o governo pagará uma multa mensal de R$ 5 mil, revertido em prol do Fundo de Interesses Difusos. Desde que começaram a trabalhar, vários auxiliares de serviços gerais reclamam da ausência de equipamento adequados. Eles chegaram a paralisar as atividades exigindo providências da prefeitura. De acordo com os trabalhadores, neste processo já houve até atrito entre o procurador-adjunto da prefeitura, Cecílio Tiburtino e os servidores.
 
No TAC firmado em 24 de novembro, o poder municipal reconhece a falta dos equipamentos. “Os trabalhadores estão sujeitos diariamente a fatores de risco, sejam físicos, químicos, biológicos ou mecânicos, sendo necessário medidas de proteção que evitem efeitos nocivos à saúde”, informa um dos trechos do documento. O promotor determinou a compra de sapatos, roupas adequadas, máscaras, coletes de visualização para trabalhos noturnos e luvas. De acordo com essa determinação, a partir de janeiro, a situação deve estar resolvida.