Foto: Divulgação/ PMPE

O primeiro passo para o início das negociações entre o governo do Estado e policiais e bombeiros militares foi dado na tarde desta quarta-feira (21), no Quartel do Derby, na área central do Recife, quando membros das associações que representam a categoria e os comandos da Polícia Militar (PM) e dos Bombeiros tiveram sua primeira reunião. De acordo com Albérisson Carlos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), amanhã (22) o grupo se encontra novamente e na sexta (23) a reunião será com o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia.

“O resultado da reunião de hoje está se construindo, mas não recebemos nada de concreto, tampouco a resposta que desejávamos do governo. No entanto, se nós dissermos que não começou uma negociação, estaríamos mentindo”, afirmou Albérisson Carlos pouco depois do encontro, por volta das 19h.

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Pela manhã, a ACS divulgou decisão do juiz José Henrique Coelho Dias da Silva, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que suspendeu, na última terça (22), a decisão do comando-geral da PMPE de exigir o retorno dos líderes das associações militares para suas funções nos batalhões em que são lotados. O magistrado estipulou multa de R$ 10 mil por dia caso a gestão estadual descumpra a decisão.

Durante apresentação da nova frota de motos e caminhonetes da Polícia Militar, pela manhã, na sede da Companhia Independente de Policiamento com Motocicleta (CIPMoto), Gioia reafirmou o que disse o governador Paulo Câmara, na terça-feira: que as negociações com os militares serão conduzidas pelos comandantes dessas corporações.

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“A negociação nunca esteve fechada, mas é preciso observar a hierarquia, a disciplina e o respeito à autoridade. O único canal possível de negociação passa pelos comandos. Vamos construir uma proposta exequível, viável e com responsabilidade”, destacou. Procurada para confirmar a reunião do secretário com as associações, a assessoria da SDS não atendeu às chamadas.

Do JC Online