O carismático Badé fez história em ST

No tempo de estudante na década de 60, ele morava na rua dos correios. Era realmente uma pessoa muito querida e sua caligrafia impecável (lembro-me bem que ele fazia o jogo do bicho e os números eram desenhados). Muito bem lembrado pelo Farol.

Conheci, uma figura folclórica, se destacava na época. Valeu Paulo cesar/Farol , bela homenagem.

Meu compadre Badé, foi sempre esse o tratamento referenciado ao amigo. Ainda na minha adolescência tive a oportunidade bater bons papos, sempre com seu estilo elegante, um sorriso em nrilhos de alegria e simpatia. Força de um leão, dizia ele, eu quebro esse tabuleta num murro, claro, naqueles tem um tabuleta poderia levar um para cidade de pés juntos. Perai compadre, não precisa quebrar o tamburete, todo mundo sabe de sua força, acho que em Maciste derrubava um compadre numa queda de braço. O sorriso estampava de imediato. Como disse o foco, sua caligrafia reproduzia os nomes das carteiras de cigarros, Continental, era a minha pedida, guardei muitas em pedaços de papel, mas infelizmente naqueles tempos a gente não se preocupa a em guardar relíquias que um dia seriam histórias. Seus passos, o linho em branco neve, o chapéu retratavam um perfil de elegância e as ruas por onde passava, eram verdadeiras passarelas. Tenho muitas histórias e lembranças do compadre Badé.