Por Paulo César Gomes, historiador e colunista deste Farol

Publicado às 5h25 deste domingo (12)

A imagem em destaque é do leito do Rio Pajeú, no ano de 1977. Apesar da fotografia não possuir uma boa resolução, ainda assim é possível perceber como existia uma grande quantidade de areia no percurso do rio ao longo da trecho paralelo a zona urbana. No registro que foi feito de um ponto do bairro Bom Jesus, sentido ponte da Caxixola, verificamos a presença de um considerado volume de água.

A imagem, no entanto, traz uma triste constatação, a de que em 40 anos não ocorreram iniciativa dos órgãos públicos para preservar o rio, um exemplo foi a comercialização das areias do Pajeú, além da falta da falta de planejamento em relação ao despejo dos resíduos líquidos e sólidos produzidos na cidade.

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Hoje, o leito do velho Pajeú  é dominado por algarobas, cercas, lixo e esgotos, bem diferente da realidade de 1977, onde o rio era um dos lugares mais frequentados e democráticos da cidade. Diferentes pontos do rio eram usados para banhos e para jogar bolas, entre tantas outras atividades de lazer e diversão.