Do Metrópoles

Foto: Melina Mara/The Washington

A expansão da vigilância e dos testes deve levar a um aumento no diagnóstico de casos de varíola dos macacos pelo mundo, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a entidade, até o último sábado (21/5), haviam sido confirmados 94 casos em 15 países onde o vírus não é endêmico.

“As informações disponíveis sugerem que a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos”, informou a OMS, em comunicado.

Essa doença infecciosa é endêmica em alguns países da África Ocidental e Central. A doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem proteção, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração.

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“O que parece estar acontecendo agora é que ela entrou na população como uma forma sexual, como uma forma genital, e está se espalhando assim como as infecções sexualmente transmissíveis, o que amplificou sua transmissão em todo o mundo”, disse David Heymann, funcionário da OMS e um especialista em doenças infecciosas, à agência Reuters.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.