Em 1º de abril de 2010, o governador Eduardo Campos (Saiba mais clicando no link abaixo) e o deputado Inocêncio Oliveira (PR), anunciaram – com grande alarde – que as inscrições para o vestibular de medicina aconteceriam em junho de 2011.
Os dias passaram e em 28 de abril, o próprio reitor da Universidade de Pernambuco (UPE) Carlos Calado ‘entrou na onda’, informando que o conselho da faculdade tinha aprovado a criação da extensão universitária do curso, revelando o lançamento do edital para julho. O mês passou, não abriram vestibular, e ninguém deu explicações sobre nada.
O próximo ato girou em torno do anúncio da área de construção de dez hectares – cedidos pelo Instituto de Pesquisas Agronômicas(IPA) – na fazenda Saco- para construção da universidade. A prefeitura desembolsou cerca de R$ 18 mil e enviou um projeto topográfico ao Governo do Estado. Entretanto, até essa data, não se levantou sequer uma parede no local.
Caso a Faculdade de Medicina venha a funcionar este ano – o que parece ser pouco provável – será em sistema de “gambiarra”, pois Serra Talhada não tem sede da UPE, IML e sequer hospital-escola. De resto, a promessa ficou apenas no nome: Faculdade de Medicina do Sertão do Pajeú. A criação do nome da universidade partiu de um projeto de lei do deputado Sebastião Oliveira, e aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa de Pernambuco(Alepe).
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