Há dois anos, o mote da construção do Distrito Industrial veio à tona com promessas das mais variadas correntes políticas. Entretanto, o projeto se arrasta desde 1993, desde a gestão do ex-prefeito Augusto César. Mas foi em 1º de abril do ano passado, durante o seminário Pernambuco para Todos, que o próprio governador Eduardo Campos (PSB), anunciou, na companhia do deputado Inocêncio Oliveira (PR), que o a obra estava consolidada e pronto para começar.

Em 25 de maio de 2011, o próprio Inocêncio utilizou a tribuna da Câmara de Deputados, para falar sobre o tema. “O Distrito Industrial de Serra Talhada terá uma área de 300 hectares. Somente a empresa Tupan Construções pretende construir um centro logístico com 60 mil metros quadrados”, anunciou Inocêncio, com euforia.

Em 9 de agosto de 2011, a imprensa local anunciava que o Governo do Estado já tinha concretizado a compra do terreno. Muito pelo contrário: O que seria uma área de 300 hectares, diminuiu para 200 e agora o distrito se resumiu há um pedaço de terra de 100 hectares.

“Até agora não tem nada fechado. Não recebi enhum valor do Estado. Tenho conversado com a Ad-Diper – responsável pelo projeto – que me falou que falta a elaboração de uma planta técnica. Dizem que a responsabilidade é da prefeitura mas eu não sei”, declarou  Antonio Alves de Souza (Tota Duque), proprietário da Fazenda Barra, no bairro Cachichola, onde deverá ser contruído – caso saia do papel- o tão esperado Distrito Industrial.

A prefeitura garante que investiu R$ 12 mil na elaboração de serviços topográficos que já foram enviados ao Governo do Estado. O estranho, é que mesmo sem a conclusão da venda do terreno a AD-Diper já abriu processo de licitação, em outubro passado, para contratação da empresa que vai preparar o projeto executivo da obra. O terreno está avaliado em R$ 200 mil e a previsão era que a obra tivesse início em janeiro deste ano. Mas, até agora…

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