Exposição AlejandroPor Alejandro Garcia, repórter fotográfico do Farol de Notícias

A cerca em torno à festa torna esta privada, num lugar público por excelência como é a praça.

O palco será montado no calçadão em frente às lojas. Hoje os argumentos que foram usados para colocar de costas para a igreja e cortar a praça em dois não tem mais atualidade.

Os alimentos autorizados são: arroz, açúcar, macarrão e óleo. Quer dizer que o valor do ingresso à festa estará na ordem dos 8 a 10 reais. E as pessoas terão que sair de casa (Cagepe, Caxixola, Ipsep) carregando cada um uma bolsa com dois kilos de peso. Teria mais sentido cobrar o ingresso e doar os lucros. O modo com se está fazendo se chama “engodo”.

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Se a vontade era fazer beneficência, porque fechar e tornar obrigatório o pagamento? Deveria ter sido escolhido um lugar fechado, como o estádio Pereirão. Em lugar público, cada um pode decidir se quer doar ou não. A doação torna-se, desse modo, compulsiva.

O Prefeito tem direito a ceder um espaço público sem consultar?

Já que não vai haver gastos do Governo por conta dos patrocinadores, este vai prestar contas do dinheiro recebido e do usado como despesas? Como?

Tem uma barraca para vender bebidas. Não vai ser autorizada a entrada de vendedores informais? No caso a categoria vai ser seriamente prejudicada, bem como alguns bares do entorno.

praça