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Por Alejandro Garcia, repórter fotográfico do Farol

… Nem com os deficientes nem com nada que se constitua em uso do espaço de todos. Os discursos de solidariedade são pura hipocrisia e a retórica falaciosa do governo municipal é uma farsa. Aliás, o que se deduz é que se vive numa comunidade sem autoridade. Cada qual por si e o governo na frente, sem atitude. Qualquer cidadão pode chamar a atenção a quem ocupa as rampas, quem ocupa o espaço de modo inconveniente ou se comporta prejudicando alguém.

Uma amiga cadeirante vive na Praça Sérgio Magalhães e sair de casa se faz difícil, por ter seu acesso impedido por carros estacionados em cima das rampas. E por que sua vida tem que ser mais dificultada? Por que seu direito a ir e vir é desrespeitado com a anuência de todos? Também do poder público, que não mostra poder para coibir esse abuso e apenas dá explicações. Entretanto os cidadãos não cobram e o governo não se incomoda.

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A essa falta de iniciativa se responde com falta de caráter. A realidade de ausência de educação cívica não justifica esse comportamento egoísta e estúpido. A educação nesses momentos é só pensar no outro. Isso não tem quem ensine. Se aprende sozinho..

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