Por Rita de Cássia Nogueira, de Serra Talhada

“Caros senhores organizadores dos setores de saúde pública de Serra Talhada. Eis me aqui, uma mãe, membro da sociedade serratalhadense. Através desse meio de comunicação expresso minha insatisfação no que diz respeito ao atendimento do HOSPAM de Serra Talhada.

Meu filho de 24 anos de idade se encontra com um problema de saúde que até o dado momento não temos um diagnóstico conclusivo para seu caso, já fomos a vários especialistas e nenhum, até o dado momento, encontrou solução. Desde o ano passado que apelamos para todos os setores de saúde municipal ou estadual, tem registros de exames solicitados em caráter de urgência que rola na mesa de setores de marcação desde agosto de 2012 sem nenhuma resposta até o dado momento.

O clinico de nosso bairro solicitou uma consulta com o neuro, com urgência, devido a fortes dores de cabeça que meu filho sente. Fui ao ambulatorio do Hospam e me comunicaram que não tinha vaga. Me mandaram a secretaria de Saúde do municipio, mas fui comunicada que o municipio não contava com neuro.

Novamente me dirigi ao Hospam  e uma funcionária me orientou a ir no dia do plantão do doutor Carlos Kennedy, fizemos tudo como fora orientado e na hora de sermos atendidos, o médico descartou a possibilidade de que não se tratava de emergência e não era urgência, mesmo estando escrito na solicitação.

Voltamos para casa sem atendimento. Afinal, temos que morrer para termos atendimento? o que é considerado urgência para a saúde pública? Como se explica uma pessoa tomar injeções com frequência, Cefalium 3 vezes ao dia, ter vista turva e tonturas? isso não é urgência, doutor?

Apelo para a diretora do Hospam, que converse com os médicos que atendem lá, pois a urgência não só deveria ser encarada quando o individuo não tem mais cura, e sim, salvar vidas enquanto ainda há tempo também é prioridade. Por que nós que dependemos de atendimento do SUS temos que sermos tratados dessa forma? afinal, SUS não é de graça, já pagamos por isso faz muito tempo”.