por Durval Buarque

Talvez a comparação a seguir possa revoltar alguns fanáticos, porém ao verificar fatos e maneiras de agir no começo da carreira dos mencionados acima, notaremos que devido à época, cada um comandava sua trupe de maneira diferente, mas a intenção e o começo de atitude deram-se exatamente devido ao sofrimento que sempre perseguiram ambos.

Necessidades e tragédias podem ter sido a ponta do iceberg para o início da trajetória de cada, todavia confundiram no fazer, quando o ato foi adicionado a emoção, porém a finalidade tanto de Luiz Inácio Lula da Silva quanto de Virgulino Ferreira da Silva foram semelhantes. Lampião com seu jeito, vestimentas e arrogância para decisões, mirava exatamente nos coronéis da época que persistiam constituir e decretar silêncio a qualquer um que pensasse diferente do seu regime autoritário.

 Lula também procurou mirar, só no início, nos poderosos que sempre buscavam enriquecimento à custa dos menos favorecidos. Para uns a única coincidência se daria no fato de ambos serem pernambucanos, para outros nada de comparação, pois Lampião até hoje não obteve a resposta, bandido ou herói? Por outro lado, o Lula com seu jeito atualizado, proporcionou mudança aos necessitados, doando cestas básicas e empregos de níveis simples, bem como camuflou denúncias dos apadrinhados entre outros acontecimentos. Ora, até quando teremos que suportar que pessoas de caráter duvidoso possam comandar um exército de esperança?

Bandido, herói, salvador ou qualquer que seja o perfil destes que se consideram melhores, estão além do desejo dos que acreditam e confiam em melhorias concretas. Comparações realmente não nos cabem, mesmo porque nós brasileiros ou somos muitos exigentes ou sem sorte.