paulo césar

Paulo César é escritor e colunista do Farol

Durante essa semana o prefeito Luciano Duque (PT) foi às lágrimas durante uma entrevista em uma rádio local. Segundo o gestor, tudo não passou de um “embargo de voz”, mas o radialista Francys Maia nos confirmou o choro do petista. Vale lembrar que ele já tinha se sentido mal durante a abertura da Exposerra, em julho deste ano. O prefeito também já havia chorado publicamente, em 2012, quando estava sendo entrevistado e o estúdio da rádio foi invadido subitamente.

Na oportunidade, ele foi questionado sobre a sua responsabilidade no “escândalo do bode”. Na época, assim como essa semana, Luciano fez uma defesa da sua honestidade e de que tudo que estava passando era uma injustiça. Porém, ao contrário de três anos atrás, onde a população foi solidária com Duque, dessa vez a população viu no choro uma forma de se fazer de vítima.

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O problema de Duque é o fato de que no passado os ataques contra ele vinham dos opositores, só que agora as críticas partem de pessoas que cumpriram papel importante na campanha que o conduziu à prefeitura. Termos como “traidor”, “coronel”, “sem palavra” e “perseguidor” são facilmente ouvidos da boca de ex-aliados.

O time dos ex-duquistas,  com Carlos Evandro, Socorro Brito, Tatiana Duarte, Marquinhos Dantas, Israel Silveira e Duquinho, agora recebeu o reforço de Dr. Nena Magalhães. O médico já declarou que “se Luciano fosse um grande cidadão, ele nem seria mais candidato a prefeito”.

Pelo andar da carruagem, o prefeito para ser reeleito vai precisar mais do que exibir o seu belo “sorriso”, isso porque a oposição dá sinais de que fará o possível para tirar do prefeito a sua valorizada “cadeira”.  Ao prefeito caberá equilíbrio e serenidade para conduzir o processo, e a oposição, a responsabilidade por não transformar o pleito em um vale tudo.

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Um forte abraço e até a próxima!