Por Zezinho do Mercado, empresário e faroleiro

Amigo, Giovani, li no nosso querido FAROL a matéria sobre o patrimônio dos candidatos da nossa terra. Essa bendita lei que obriga os políticos a declarar à Justiça Eleitoral seu patrimônio deveria servir para se apurar quanto subiu o patrimônio enquanto o político ocupava determinado cargo público. Ocorre que essa obrigação não prevê pena em caso de descumprimento, daí que ninguém é obrigado a nada.

A pergunta que fica: em determinados casos não sei para que serve a Receita Federal (patrimônio impatível com a renda), Ministério Público (solicitar a Receita Federal que investigue o patrimônio que achar indecente) e os Tribunais de Contas (obras super faturadas) deste país. Em resumo, eu ia perguntar sobre a Justiça do Brasil, mas de cara, me lembrei de Gilmar Mendes, da procuradora Sandra Cureau… e desisto, pois o quadro é desanimador.

De que adianta leis se quem opera estão mancomunados com quem as transgridem? É nossa triste realidade. Por isso que nossas instituições estão desacreditadas. Outra manifestação que faço é que o clima de eleições mal começou e os rebuliços pré-eleitorais estão a todo vapor. Porém, tudo isso e mais um pouco está para se ampliar às vésperas do dia decisivo.

Fala-se muito em democracia, em liberdade, mas creio que nada mudou com o passar do tempo. Seja direta ou indiretamente, continuamos inseridos nesta “politicagem” em que os coronéis continuam querendo decidir os rumos eleitorais. E aqui em nossa cidade, Serra Talhada, não se faz exceção, temos o coronel Inocêncio Oliveira usando de forma fria, suja e até patrocinando baixarias em suas emissoras de rádios através de um “analista político”. Ele  não reúne a mínima condição de ocupar um microfone, embora esteja apto a atacar e destruir reputações de pessoas honestas.

“fala-se muito em democracia, em liberdade, mas creio que nada mudou com o passar do tempo. Seja direta ou indiretamente, continuamos inseridos nesta politicagem”

Mas tudo isso para dar ênfase a ganância de poder, embora se encontre, atualmente, na qualidade de um político ultrapassado ainda buscou e conseguiu cooptar políticos sem nenhum escrúpulo que “faziam” oposição de fachada a sua pessoa, sempre usando e abusando de promessas estapafúrdias.

O coronel Inocêncio, ainda tenta deixar nossos ouvidos se ludibriarem e serem mais uma vez enganados frente à urna e o voto elegendo o candidato errado. Confesso que desta vez o coronel está fazendo uma campanha mais ridícula do que certos programas humorísticos da atualidade, pois não devemos votar em um candidato que não conhece nosso município de verdade e, por isso, nunca sentiu as necessidades do povo para saber julgar aquilo que é necessário.

Mesmo concordando com o russo Joseph Brodsky, que diz que a memória trai a todos e se torna uma aliada do esquecimento, ainda assim, torço para que desta vez se ateste diferente do popular, de que “o serratalhadense tem memória curta”. Mas que relembremos todas gafes passadas e promessas não cumpridas do coronel Inocêncio, não se deixando levar pela grandiloquência: “meus queridos eleitores” e outros mais juramentos.

“Inocêncio Oliveira está até patrocinando baixarias em suas emissoras de rádios através de um ‘analista político’ que não reúne a mínima condição de ocupar um microfone, embora esteja apto a atacar e destruir reputações de pessoas honestas”

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