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Fotos: Farol de Notícias/Manu Silva

O embate entre os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Cônego Torres e a Secretaria de Educação de Serra Talhada está longe de acabar. Os alunos brigam pelo direito de permanecer na escola, enquanto o secretário Edmar Júnior bate o pé e afirma que para sanar os problemas com evasão escolar a manutenção é onerosa para a pasta, a opção é transferir todos para outras escolas. Em entrevista ao FAROL, na tarde desta quinta-feira (25), Leandro Cabral de Oliveira, de 20 anos, morador do Sítio Cajuí, garantiu que os estudantes não abrirão mão do Cônego e brigarão pelo direito de estudar na escola.

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Este ano, Leandro deseja cursar a 3ª fase do ensino fundamental no Cônego e enfatiza que o secretário não quis dialogar com a classe. “A gente está revoltado com a situação e com o secretário de Educação que quer transferir os alunos do Cônego Torres e são 309 alunos e em momento algum ele procurou os alunos para conversar e saber se os alunos queriam de fato ser transferidos. E eu acredito que o aluno tem que estar à vontade para estudar onde ele acha melhor. Então, por esses fatos os alunos estão se mobilizando para fazer protestos em frente à prefeitura e vamos estar brigando por esse direito”, ratificou o estudante, acrescentando:

“Eu acredito que sim, está faltando vontade de dialogar, talvez se ele (Edmar) tivesse nos procurado no começo do ano para os alunos procurar escolas que se sentissem melhor.Só que infelizmente quando essa notícia chegou as aulas já tinham começado nas escolas do estado, as vagas estão cheias, para os alunos da 3ª fase, como é o meu caso, não tem o curso nas escolas centrais. Ele pegou todos de surpresa e nós vamos resistir, não vamos abrir não do Cônego Torres. Ou é Cônego ou não é nada”, finalizou.

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