
Países da Europa vivem dias difíceis em meio a incêndios florestais, altas temperaturas e falta de chuva. Grécia, Espanha e Portugal concentram as situações mais críticas, enquanto França e Itália começam a registrar algum alívio após a devastação de milhares de hectares no sul do continente.
Na França, a região de Aude segue em alerta máximo para evitar a retomada do fogo que destruiu 16 mil hectares. O país também enfrenta temperaturas sufocantes no centro-leste, onde foram emitidos alertas vermelhos.
A Itália informou que conseguiu controlar ou extinguir nove focos nas últimas horas, mas ainda há preocupação em toda a península.
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Na Espanha, os bombeiros trabalham em 14 grandes frentes, principalmente na Galícia, Castela e Leão e na Extremadura. Só em Castela e Leão, cerca de 6 mil moradores precisaram deixar suas casas. Desde o início do ano, o país já registrou 199 incêndios, que devastaram quase 100 mil hectares — o dobro de 2024, mas ainda três vezes menos do que em 2022, considerado o pior ano. Houve, porém, uma leve melhora nas últimas horas, segundo as autoridades, graças ao aumento da umidade e à chegada da chuva em algumas regiões.
Na Grécia, os ventos fortes seguem dificultando o trabalho contra 23 focos ativos, incluindo um nos arredores de Patras, a terceira maior cidade do país. Um novo incêndio começou próximo ao sítio arqueológico de Vouteni, ameaçando casas e áreas florestais. O presidente do Sindicato dos Bombeiros, Kostas Tsigas, classificou as últimas 24 horas como “as mais difíceis” da temporada, com 82 novos incêndios em um único dia. Mais de 20 mil hectares já foram destruídos desde junho. O governo pediu reforço à União Europeia, que deve enviar quatro aviões para auxiliar no combate.
Em Portugal, quase dois mil profissionais estão mobilizados contra cinco incêndios de grande porte em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, apontados pela Defesa Civil como os mais preocupantes no momento.
Do Diário de Pernambuco
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