O plenário da Câmara Municipal, com cerca de 350 lugares, ficou lotado e com pessoas em pé, durante a sessão, nessa segunda-feira (27), que deveria votar o parecer do TCE sobre as contas de 2005 do prefeito Carlos Evandro.

Com as torcidas bem divididas, ao lado direito do plenário sentaram os “sebastianistas”: cabos eleitorais, pré-candidatos a vereadores, ex-vereadores e simpatizantes da pré-candidatura de Sebastião Oliveira. Do outro lado, os seguidores do prefeito Carlos Evandro, entre eles: secretários de governo, diretores, assessores e cabos eleitorais do vice-prefeito Luciano Duque (PT).

O Farol de Nótícias apurou que no plenário existiam pessoas portando arma de fogo. O que deve servir de alerta às autoridades. Após o encerramento da sessão, pelo presidente da Casa, Agenor de Melo Lima, houve uma breve troca de insultos entre as torcidas rivais, deixando o clima tenso dentro do plenário. 

Não havia qualquer tipo de policiamento no local. Com o intuito de evitar o pior, a Mesa Diretora da CMST vai solicitar segurança policial no próximo dia 5. 

Durante a sessão tumultuada, aconteceram momentos de vaias e aplausos, o que não é permitido, conforme o Regimento Interno da Câmara Municipal. O momento mais tenso aconteceu logo na abertura dos trabalhos, quando o vereador Gilson Pereira se retirou indignado e o seu filho levantou-se fazendo questionamentos ao presidente Agenor de Melo Lima. “Peço ao senhor que não se manifeste”, bradou o vereador, tentando colocar ordem na sessão.