Por Paulo Henrique Príncipe (Tauapiranga)

Na estrada do São João do Barro Vermelho, me veio um pensamento sobre a seca,  e fiz esses versos:

Pelas estradas do sertão

Relembrei a minha infância

Onde a fartura reinava

Na mais alta instância

Chuva aqui não faltava

Pra serra que eu olhava

Via a cor da esperança.

Hoje não sou mais criança

Já passei por muitos ventos

Mas voltar a essa estrada

Só aumentou meu sofrimento.

Não senti cheiro das flores vi a seca tirando as cores

Deixando o sertão cinzento

Eu clamo nesse momento

Pelas forças da santidade

Peço a meu Deus do céu

Que de nós tenha piedade

Eu peço ao senhor agora

Que salve a fauna e flora

E o resto da humanidade.