TODO DIA É DIA DA CRIANÇA
Bonzinho Magalhães
Dia das Crianças, Dia das Mães, Dia dos Pais
São todos os dias, têm a mesma valia, são iguais.
Doze de outubro, Dia da Esperança, Dia da Criança.
Criança de todas as raças, que brinca, que dança.
É direito da criança, viver, folgar, encher a pança
Receber do adulto, apoio, carinho e segurança.
Na certeza de sonhar e rir, na confiança.
A plenitude infantil, gera boa lembrança.
Ser criança, correr na chuva, sujar a roupa limpa
Brincar de esconde, abrir presentes, tirar par ou ímpar
Pular corda, dar cambalhotas, jogar, furar o bolo
Ir à escola, dormir, ter pensamento tolo.
No círculo de criança não existe diferença
Cheirosa, grudada, dengosa, fatias da circunferência.
Redonda como a Terra, também tem criança
De bochecha cheia e, barriga que balança.
As magrinhas chamadas de palito
As de pernas finas, sempre de mosquito.
Apelido não é bom, traz constrangimento
Já existe Lei , para quem pratica tal fingimento .
Sou avô de duas, Arturzinho e Rafinha.
Trato-os como filhos, nunca perco a linha.
Por eles, tenho zelo, cuidado e muita calma
Isto é exemplo de vida, de Bonzinho e Dalma.
No avanço da idade, lembro que fui criança
Recordo meus avós, que acompanharam minha infância.
Gosto, quando Arturzinho brinca com o meu bigode
Com ele rolo no chão, deixo que me tome a pagode.
Rafinha é um artista, gosta da natureza
Em muito, já me imita, é uma realeza.
Aos meus netos queridos, dedico este poema
Para recordarem do vovô, quando virem este tema.
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