O concurso público promovido pela prefeitura de Serra Talhada já é motivo de polêmicas, antes mesmo da abertura das inscrições e do lançamento do edital.

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-PE) enviou nota ao FAROL criticando os salários oferecidos aos profissionais a categoria que desejam lutar por uma vaga no certame. A prefeitura oferece 5 vagas para arquitetos, 7 para engenheiro civil e uma para engenheiro agronômo, com salários que variam entre R$ 1.478 a R$ 2.500.

“O CREA-PE defende o cumprimento da Lei 4.950 que dispõe sobre a remuneração mínima obrigatória aos profissionais da  área citada. Para 6 horas de trabalho a remuneração é de 6 salários mínimos e para oito horas de trabalho, 8,5 salários mínimos”, diz a nota, assinada por Kele Gualberto, chefe da Assessoria de Comunicação do CREA-PE.

O FAROL conversou com o engenheiro civil Marcelo Nogueira de Carvalho, que reforçou as críticas feitas pelo CREA. “Estão oferecendo R$ 2.500 para encarar uma tarefa árdua com muita dor de cabeça, responsabilidade e cobranças. Esses valores oferecidos jamais serão atrativos para bons profissionais”, avaliou Carvalho. Ele fez uma breve análise do mercado de trabalho para o engenheiro e disse que o cenário agora mudou. “Após o governo Lula, posso dizer, sem falsa modéstia, que engenheiro virou algo de luxo. Hoje,  o mercado é absolutamente carente devido a demanda”.

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