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Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

Os postos de saúde do Alto da Conceição e Bom Jesus, em Serra Talhada, tiveram uma noite movimentada nesta segunda-feira (15) com o primeiro dia de mutirão de atendimentos a pessoas com sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Na primeira hora dos atendimentos cerca de 25 pessoas já estavam na fila de espera da UBS da Conceição. O FAROL esteve no posto de saúde para conferir como estava o andamento do atendimento noturno organizado pela secretaria de Saúde do município em busca de desafogar a superlotação do Hospam.

“Eu tinha ido ao Hospam, mas não consegui atendimento porque a demanda está muito grande, a população pelo chão e sofrendo bastante com isso. E retornei para casa com o meu filho do meio sem atendimento, mas minha cunhada disse que seria hoje o atendimento aqui e estamos aguardando um atendimento com mais dignidade. Meu filho está com o corpo mole, as juntas travando e sem comer nada, vomitando tudo, com febre há dois dias já”, relatou Adreildo Gomes, 44 anos, morador do São Cristóvão.

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O horário extra nas UBS’s funcionará em escala, que ainda deverá ser divulgada pela secretaria de Saúde. Nesta segunda, a unidade da Conceição priorizou crianças e adultos em estado emergencial. Mas pacientes com outros problemas também foram atendidos. “Vim para consultar minha menina que nasceu em casa, mas está com um problema na pele. Ela tem três dias e é a primeira vez que ela vem na pediatra. Eu acho muito bom isso porque em outro canto talvez eu não conseguisse”, afirmou a agricultora Jackeline Alves, 25 anos, do sítio Ponta da Serra.

A equipe de enfermagem informou ao FAROL que o rodízio foi pensado para dar conta da alta demanda. “Já tivemos umas 25 pessoas que passaram pela triagem, quem está com vômito, dores no corpo, diarreia são os pacientes que estamos priorizando. Então, achamos por bem que a unidade fosse aberta para desafogar o Hospam. Estamos das 18 às 21h de segunda a sexta, com pediatra, medicação, observação e posteriormente outros serviços, como o citológico, odontologia etc. Quem está aqui e não está em situação emergencial vai ser atendido sim”, finalizou a técnica de enfermagem Ângela Maria Gomes.

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