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Fotos: Farol de Notícias/Manu Silva

Diante as epidemias de dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, a população de Serra Talhada está revivendo um costume antigo, revivendo a utilização de mosquiteiros. A volta do artefato tem aquecido a economia local aumentando em até 80% venda das telas de proteção contra mosquitos e afetado os estoques das lojas. Em dezembro de 2015, a reportagem do FAROL visitou as farmácias da cidade e constatou que as vendas de repelentes aumentaram em média 500% (relembre). Segundo os comerciantes, todos os tipos de mosquiteiros estão em alta, tanto para crianças quanto para adultos. Os preços variam de R$25 a R$40 no centro da Capital do Xaxado.

A comerciante Ariane Alves, acredita que a venda de mosquiteiros aumentou por conta do medo do Aedes aegypti. “A venda de mosquiteiros aumentou por conta desses mosquitos e das muriçocas. Eu tinha um estoque de mosquiteiros e acabou, a gente pediu mais por conta da demanda. Acho que de janeiro para fevereiro aumentou de 80%”. Outro empresário, Fernando de Souza, 45 anos, assegurou que as vendas continuam aumentando nas últimas semanas. “Aqui também está vendendo bastante nessas últimas três semanas, cerca de 70% de aumento e é procurado por homens e mulheres, mosquiteiros de casal e solteiro”.

O mosquiteiro era uma peça de enxoval que quase caiu no esquecimento das famílias serra-talhadenses que voltou a ser procurado. “Agora está vendendo mais nesses últimos meses, desde de dezembro. Antes vendia, mas agora está sendo muito mais procurado. E eu acho que é por causa do mosquito, o povo dos sítios compra muito, gestantes também”, enfatizou Ediane da Silva Santos, 19 anos, vendedora. De acordo com a comerciante Maria da Guia, de 41 anos,  já chegou a vender 10 mosquiteiros em um único dia. “Aumentou bastante, houve época que nós vendemos de 10 a 5 mosquiteiros em um dia. Não é todo dia também, mas as gestantes estão procurando bastante”.

DSC_0011 A comerciante Ariane Alves, acredita que a venda de mosquiteiros aumentou por conta do medo do Aedes aegypti

DSC_0026O empresário, Fernando de Souza, 45 anos, assegurou que as vendas continuam aumentando nas últimas semanas

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