“O que nós podemos dizer é o seguinte: não estamos fechando portas para lugar nenhum. Até se falou que não tínhamos possibilidade de se aproximar de Sebastião. Obviamente, Sebastião estando no PSB seria outra discussão. Fonseca no PSB seria uma outra discussão. O PR é um partido que não se alinha nacionalmente com o PSOL. Agora, temos que pensar as questões ideológicas do partido, que não são de interesses pessoais e financeiros. Ao longo da história, quem sabe quando fui vereador em Serra Talhada, do jeito que entrei eu saí. Saí sem recursos e sem juntar um centavo de dinheiro de corrupção. Pode dizer o que quiser: ‘que Ari tem contradições’, todo mundo tem contradições. Mas que jamais eu tenha me vendido e me beneficiado financeiramente”, disparou Amorim.
O pré-candidato ratificou que não quer fazer do PSOL uma sigla paladina da verdade. “Eu acredito o seguinte: não queremos fechar portas. O PSOL não tem a intenção de bancar o dono da verdade e de nem ser o herói da história. Até porque nós podemos sim, moralmente dizer, que o nosso partido não está envolvido em nenhuma denúncia de corrupção. A gente pode até numa possibilidade de construção coletiva não lançar o nosso nome, o mais viável é então apoiar nomes. Mas acima de tudo apresentar possibilidades e mostrar que estamos vivos e coerentes, a população precisa entender que não é possível nivelar os políticos dizendo que nenhum presta”.
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