Foto: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 13h47

A Prefeitura de Serra Talhada avançou, mesmo na pandemia, com o programa de Orçamento Participativo (OP) implementado no início da gestão Márcia Conrado. Mesmo de forma online, o governo petista ouviu cerca de 2.500 pessoas que deram sugestões para Orçamento de 2022.

Durante o programa Falando Francamente, na TV FAROL, os secretários Elisandro Nogueira (Relações Institucionais) e Joana Aves (Planejamento e Gestão), não esconderam os ânimos com os resultados dos debates.

“A gente ouviu mais de 2.500 pessoas através dos questionários, nós tivemos 5 servidores nas ruas, no primeiro momento em lugares específicos, depois eles saíram por bairros e também zona rural, foi feita coleta através do próprio site da prefeitura e algumas pessoas ajudaram repassando os links. A segunda etapa foram reuniões virtuais com os segmentos, fizemos 9 encontros, todos virtuais, o primeiro foi com o desenvolvimento rural, nós tivemos o conselho rural, várias associações rurais representadas nessa reunião, foi uma conversa extremamente interessante, tivemos também a participação industrial, houve uma participação intensa, principalmente das pessoas que representam essas associações, em termos de solicitações, o que é que eles precisavam, qual era o olhar que o município devia ter para essa área que a gente sabe que temos 22 mil pessoas que moram na zona rural e que têm necessidades diferentes de quem mora na zona urbana”, explicou Joana Alves, fazendo questão de informar os nomes de todos os seguimentos envolvidos, desde os empresários, a professores, feirantes, e, claro, depoimentos tomados diretamente nos bairros.

O QUE FOI PRIORIDADE?

Durante a entrevista, Joana Alves apresentou números e percentuais que revelam os pensamentos e desejos dos serra talhadenses. “Temos o levantamento do que mais foi solicitado. Nos questionários, tivemos 29% de solicitações em obras, 18,88% em serviços públicos, envolvendo saneamento, 17,55% em saúde, 10% em desenvolvimento econômico, mais em empregabilidade e formação, 4,24% em educação, 3,27 %, em cultura”, disse Joana Alves, acrescentando:

“Veja que educação a gente tem solicitações, por exemplo, de mais escolas, mas sabemos que a gente já tem escolas construídas e em andamento, uma boa estrutura escolar, uma boa estrutura de educação, também temos uma boa estrutura de saúde, precisamos melhorar no serviço, na prestação e não exatamente na estrutura. É em cima desse diagnóstico que a gente vai estar elaborando o Plano Plurianual (PPA) junto de cada secretaria, não é só a secretaria de Gestão e Planejamento que vai elaborar sozinhas o PPA, vamos discutir todas as propostas, comparar com o plano de governo de Márcia, para ver o que é possível a gente atender, discutindo isso com os técnicos de cada secretaria”.