O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest) lançou, nessa terça-feira (27), uma campanha por meio das redes sociais contra o aumento da alíquota da previdência municipal. A elevação da taxa, que penaliza o funcionalismo com acréscimo de 2,5% na contribuição, foi sugerida pelo prefeito Luciano Duque (PT) como medida para tentar diminuir o rombo de mais de R$ 4 milhões do Instituto de Previdência da Capital do Xaxado.

O curioso é que a proposta chegou na surdina à Câmara Municipal, e já como Projeto de Lei a ser votado pelos vereadores, que foram pegos de surpresa. Alguns deles, como Sinézio Rodrigues (PT), alegaram que o prefeito deve, primeiro, dialogar com a sociedade e prestar esclarecimentos sobre a proposta. “E que ninguém ouse duvidar da força dos servidores públicos de Serra Talhada. Queremos diálogo”, cobrou Sinézio, através do “Face”.

O petista, que preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, vem puxando a  mobilização contra o aumento da alíquota. A campanha está ganhando as redes sociais rapidamente: “A posição do partido (o PT) não é colocada nesta questão. O Sintest deve atuar em defesa dos trabalhadores independente se o governo é de partido A ou B. Isto se chama coerência!”, disparou Sinézio Rodrigues, num comentário em resposta a uma internauta.

SINÉZIO: ‘ESSA POSIÇÃO NÃO É DO PT, MAS DO SINTEST’

A campanha do Sintest contra o aumento da alíquota da previdência municipal tem como um dos lemas “diga não ao aumento de 2,5% – o trabalhador não merece ser penalizado”. E vem sendo compartilhada por dezenas de pessoas na internet. A expectativa é que todas elas larguem seus computadores e ganhem as ruas, em breve, num grande protesto contra o projeto do executivo.

“AUMENTO É JUSTO”, DIZ PRESIDENTE

O FAROL entrevistou, semana passada, o presidente da Previdência de Serra Talhada, Jânio Carvalho, sobre o projeto que reajusta as alíquotas de contribuição junto ao órgão e que acaba penalizando o servidor municipal. Para Jânio Carvalho, a medida “é justa e fundamental para manter a saúde de algo que pertence a todos”. Leia a íntegra da entrevista CLICANDO AQUI!