Fotos Celso García/Farol

Publicado às 6h33 deste sábado (2)

Os professores municipais aproveitaram a festa de requalificação da Avenida Afonso Magalhães para levar seu reclame de protesto contra o governo Márcia Conrado, especialmente, no tocante à sinalização da gestão pelo não cumprimento das exigências da categoria quanto ao aumento linear do piso da categoria em 33,24%, como previsto em lei.

Um pequeno grupo disputou espaço e atenção com um grande clima de festa lembrando a todos que nada ali estava tão bem como parecia. Os professores seguravam faixas e cartazes reivindicando o reajuste salarial e cobrando valorização da categoria, enquanto dezenas de apoiadores cantavam, dançavam e aplaudiam a prefeita e seus apoiadores no palanque.

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“O nosso propósito em estar neste ato de inauguração foi de estabelecer um diálogo mesmo que através das faixas, com a gestão municipal. As nossa reivindicações já são sabidas pela gestão e pela sociedade. E é muito simples: nós defendemos que a valorização dos professores seja feita através do aumento de 33,24% repercutindo na carreira de cada professor, não apenas na base, porque entendemos que quando há um aumento na base, é algo justo para quem está começando a carreira, mas fica injusto para quem está progredindo na carreira, para quem tem uma vida de dedicação à educação”, disse em entrevista ao Farol, durante o evento, o presidente da Associação dos Professores de Serra Talhada (APROST), Carlos Antônio.

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“Ter educação no discurso é muito bonito, mas a gente quer perceber se a educação é prioridade na prática”

Carlos Antônio aproveitou o momento para fazer uma provocação: “O primeiro momento que essa gestão vai debater sobre reajuste com a categoria e os trabalhadores já acontece uma falta de sensibilidade dessas. Esperamos que a gestão se pronuncie, a sensibilidade da gestão poderá evitar qualquer outra manifestação inclusive que atrapalhe o ano letivo. Ter educação no discurso é muito bonito, mas a gente quer perceber se a educação [no governo Márcia] é prioridade na prática”.

“Não podemos aceitar a proposta vinda do governo”

“Não podemos aceitar jamais a proposta vinda do governo, porque é uma proposta que exclui uma parte significativa da nossa categoria porque é um aumento escalonado, começa com 33,24% na base, e à medida que o profissional vai tendo mais tempo de carreira esse aumento vai diminuindo a chegar o ponto de que professores não terão aumento nenhum e mesmo a gestão verbalizando que são apenas dois professores, ou mais ou menos do que isso, para nós que defendemos uma categoria, a defendemos de forma uniforme”, reforçou Carlos Antônio. Veja as imagens.

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