“Estou aqui para dizer do compromisso que o governador Paulo Câmara assumiu em botar a aviação regional de Serra Talhada como prioridade número um do governo, com o aeroporto municipal. Estamos aqui felizes, pois fizemos o projeto executivo da pista para aumentar a resistência dela, que hoje só aguenta avião de pequeno e médio porte de até 8 toneladas. E com essa intervenção que o governador vai fazer agora, através da Secretaria de Transportes, o aeroporto vai suportar até 28 toneladas, que significa receber uma aeronave tipo ATR 72, que a capacidade de 68 passageiros”, festejou o secretário, detalhando:
“Na sexta-feira (22) o projeto ficou pronto, foi feita a planilha orçamentária de acordo com que o Tribunal de Contas exige e hoje (28) publicamos no Diário Oficial a licitação da empresa que vai executar os serviços, publicado no valor de R$ 3,753 milhões, que vai fazer com que a gente aumente a resistência da pista. Devemos licitar ainda a central de combustível e a Azul vai abastecer em Serra Talhada com isenção de ICMS para poder vir para cá. O governador vai dá essa isenção à empresa para que ela opere no município, que vai baixar o preço da gasolina de avião de R$ 6, para baixar ao que se pratica na gasolina de carro e acaba barateando o preço da passagem, sem dúvida nenhuma.”
PROBLEMA DO LIXÃO
Mas, apesar da boa notícia, um sério problema teve que ser debatido. Sebastião fez questão de dizer que, como houve cobranças em cima dos governos estadual e federal para que os trâmites de viabilização do aeroporto fossem acelerados, agora é preciso fazer uma pressão forte na gestão municipal, responsável pela retirada de um lixão que fica a apenas 5 km do aeródromo.
“O governo municipal tem uma responsabilidade enorme para que esse aeroporto possa acontecer e não sou eu quem estou falando, é a legislação. É o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), é o Comando da Aeronáutica (Comae), é a Anac, como agência reguladora de voos comerciais e eles só vão dá a chancela e a autorização se isto estiver solucionado. Se não conseguirmos cumprir essa legislação, com o lixão a 20 km da cabeceira do aeroporto, que hoje está a 5 km… A Lei de Resíduos Sólidos é de 2010 e aqui em Serra Talhada não vemos sequer um projeto executivo para tirar o lixão de lá”, alertou o secretário de Transportes, reforçando:
“Então é necessário, que do jeito que houve a cobrança ao Governo do Estado e o Governo Federal, é necessário que todos os esforços se voltem agora para o Governo Municipal, e falo aqui sem nenhum tom político: a prefeitura precisa tirar esse lixão da cabeceira da pista porque o risco para pouso de aeronaves é muito grande e mesmo a empresa Azul, a CDL, o governador, a população querendo, com esse lixão a Azul não investe e a Anac, como agência reguladora, não dará autorização. Isso é claro!”.
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