“O caos na saúde pública não foi gerado pelo Ministério Público e nem pela a nossa ação. Se existe caos, e aí eu não sei, é um caos que vem de antes por falta de programação do governo municipal. Se houver falta de médico, não pode ser atribuída à anulação da seleção, pois antes do processo seletivo já se contratou e pode se contratar. Caso anulado, a prefeitura sabe os mecanismos – e aí eu não vou estar ensinando direito aos procuradores – que se pode contratar até que seja aberto o concurso público”, declarou.
Alegando excepcional interesse público, a Prefeitura de Serra Talhada abriu seleção simplificada com análise de currículos e entrevistas. Na ação do MPPE, o promotor coloca em xeque o caráter subjetivo dessa última metodologia, que pode dá brecha para apadrinhar candidatos em detrimento da meritocracia. “Queremos esclarecer que a nossa ação alerta sobre o caráter subjetivo das entrevistas nas secretarias de Saúde, Ação Social e Esportes. Na Secretaria de Educação foi realizada apenas seleção por análise de currículos”, diferenciou.
Foto: Aleljandro García/FAROL IMAGEM
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