Quando qualquer pessoa não tem uma profissão definida, diz-se, no senso comum, que ela vive de “bico”, isto é, faz um pouco de tudo. Para se ter uma noção, no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os candidatos sem profissão definida, e que pretendem disputar uma vaga na Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), se declaram dignos de “outros” afazeres.

Dos 88 candidatos inscritos para disputar uma vaga na CMST, 26 deles optaram por preencher o espaço destinado a atividade que lhes dão sustento como ocupação “outras” atividades. Este número representa 30% dos competidores ao legislativo serratalhadense. Na relação dos “fazem tudo” (ou também nada) existe algunas curiosidades, como por exemplo, a de um pastor-candidato que não declara o cargo religioso como profissão.

JÁ OS “OUTROS”

Entre os que têm profissão definida, policiais militares (5), professores (4), agricultores (4) e até dois artesãos disputam o legislativo em Serra Talhada. Apenas uma candidata se declara dona de casa. Aliás, fato que poderia explorar nas eleições para angariar votos. Quem sabe… Também figuram na lista dois motoristas e dois estudantes.

Na pesquisa feita pelo FAROL, um outro fator chama atenção. A maioria dos vereadores que disputam a reeleição tem o cargo “vereador” como profissão. Apenas os parlamentares Márcio Oliveira e Gilson Pereira informaram suas profissões oficiais (policial civil e advogado).