O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que sempre foram parceiros nas chamadas lutas populares estão cientes que a ruptura é inevitável, uma vez que o governador Eduardo Campos (PSB) já se movimenta como pré-candidato na disputa à presidência da República.

Entretanto, as legendas querem ficar se alfinetando, mas sem prejuízos para ambas. Ou seja, os cargos ocupados por petistas e socialistas nas estruturas administrativas precisam ser mantidos até 2014.

Este mote foi dado pelo próprio presidente do PT, deputado Pedro Eugênio, que declarou, nesta quarta-feira (3), que o partido terá candidato a governador em 2014, mas não vai entregar os cargos que ocupa no Governo do Estado. Entre eles, a Secretária de Transportes. A justificativa de Eugênio é simples: O PT ajudou a eleger o governador Eduardo Campos.

Este mesmo argumento é utilizado pelos socialistas, que ocupam o Ministério da Integração Nacional (Minter), controlam a Chesf e administram a Secretaria dos Portos. Na prática, as siglas irão manter a briga de ‘gato e rato’ mas irão comer no mesmo prato. Pelo menos, até 2014.

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio.