Publicado às 06h07 deste domingo (3)

Por Dr. Luiz Pinto, médico-urologista serra-talhadense

Passando pelas encruzilhadas da vida, deparamos com dores sofridas, parecendo que não haverá uma saída. O que se pode fazer… por que estou aqui, o que fiz para merecer a dor dessa dúvida e para onde eu vou nessa vida?

Nesse momento não existem amigos, parentes, conselheiros e muito menos doutor, parece que até Deus fez um descaso nesse momento de dor.

Como dói viver uma decisão indecisa, ora dizemos que sim, ora dizemos que não, uma hora aparece um caminho, outra hora percebemos que não, e seja lá como for na estrada escolhida, sempre adentramos na contramão embaralhando-se diante de tantas vias.

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Assim a vida acontece, vemos no caminho que muitos perecem, sonhos que nos apetecem, acordando na noite com olhos que ainda emudecem, sobre um sorriso que até aparece tentando enganar a todos que nada acontece, sem dizer que o nosso corpo também adoece.

De repente chegamos na ponta do abismo, pra cima olhamos o céu,  para baixo a cor do asco.

Eis que chegando no final da linha, urge em nós “uma solução escondida” que  tenta apagar as dores sofridas ao longo da caminhada indecisa, buscando um futuro de perguntas que possam ser  respondidas.