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Foto: Farol de Notícias/Alejandro García

A polêmica em torno do projeto do parlamentar Marcos Oliveira (PR), que reduz as férias dos vereadores de Serra Talhada de 60 para 30 dias, está só começando. Repercutindo os fatos da última sessão ordinária da Casa Joaquim de Souza Melo, nessa segunda-feira (17), quando o projeto não entrou em votação lhe causando revolta, Marcos Oliveira desabafou durante entrevista à rádio Cultura FM nesta terça (19), dizendo que só tem a lamentar, mas não pode aceitar que sua iniciativa seja alvo da vaidade de alguns poucos vereadores.

“Agora é lamentar, porque não podemos aceitar propostas onde não há argumentos para a não redução. Eu não posso aceitar que vereador não vote (no projeto) por determinada vaidade, por entender que o projeto pode engrandecer o vereador Marcos Oliveira, mas vai engrandecer toda a Câmara e os vereadores que votaram a favor. Se for o caso eu tiro até meu nome e apresentem no nome de outro vereador, o importante é que passe”, disparou Oliveira.

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Marcos explicou os motivos que o levaram a deixar o plenário em protesto e defendeu que a maioria dos vereadores lhe apoiam. “Naquele momento minha indignação foi muito grande, porque eu vi a vontade do povo sendo contrariada e não tive condições emocionais para ficar. Mal consegui dormir de tanta indignação. Nós temos, com certeza, a maioria dos vereadores, são dez contando comigo, por isso não entendo que o projeto não entrou em votação. Serra Talhada merece respeito. Apesar de ter ficado decepcionado, espero que os companheiros revejam suas posições.”

O vereador fez questão de comparar a postura de colegas da Casa diante o seu projeto e perante o que elevou de 15 para 17 o número de vagas no legislativo. “Ele (Agenor) podia muito bem ter colocado em votação. O projeto para o aumento do número de vagas na Câmara não passou por nenhuma comissão, então, acho que um projeto como o nosso, que representa a vontade do povo, não tenha que parar e esperar 30 dias. Eu lamento muito essa postura, mas respeito. E não estou querendo jogar a Câmara contra o povo, até porque eu faço parte dela”.