Por Giovanni Sá, editor do Farol

Atualizado às 16h22 desta segunda-feira (23)

A sociedade serra-talhadense acordou nessa quarta-feira (18) mais atordoada diante a informação que veio à tona logo na madrugada.

A prisão de uma quadrilha de assaltantes, tendo como o seu mentor, segundo a polícia, um mototaxista (leia matéria), pode comprovar que a Prefeitura de Serra Talhada, através do seu departamento de trânsito, a STTrans, deve satisfações a sociedade.

Ainda no primeiro governo do prefeito Luciano Duque, o superintendente Célio Antunes realizou uma verdadeira ‘caça às bruxas’ com o discurso de regulamentar o setor.

A ordem era clara: só trabalhava quem fosse legalizado. E, por tabela, foi ‘oferecido’ por valores em torno de R$ 200 um ‘kit moralizador’ para trabalhar no sistema apenas os ‘legais’.

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Pura balela. A STTrans arrecadou o dinheiro e não prestou contas. E o pior: deixou que entrasse no sistema gente de toda espécie como esse bandido agora preso; que acaba manchando a imagem dos mototaxistas honestos que trabalham de sol a sol para alimentar suas famílias e até correr riscos de vida.

A Prefeitura, leia-se a STTrans, que agora só tem olhos para máquina de fazer dinheiro com a zona azul precisa voltar a fiscalizar o sistema de mototáxis garantindo o trabalho dos honestos e tirando de circulação os bandidos.

FAROL passou o dia recebendo mensagens de leitores pedindo para divulgar o rosto e o ponto de trabalho do pseudo mototaxista. Isso é trabalho da polícia e dever da STTrans.

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O que precisa ser feito é um recadastramento rigoroso e a STTrans reconhecer que até agora só esteve preocupada em arrecadar. O resto é resto. E tenho dito!

NOTA DO EDITOR

Em comum acordo com o advogado Caio Antunes, esclarecemos que em nenhum momento colocamos em dúvida a honestidade do superintendente da STTrans, Célio Antunes.

Aliás, no Programa do Farol, na rádio Vila Bela FM, no último sábado (21), pedimos desculpas ao Célio e responsabilizamos a empresa que arrecadou o dinheiro dos mototaxistas por não ter prestado contas, nem mesmo ter melhorado em nada a vida dos trabalhadores do setor.

Por fim, todas as outras críticas contra o sistema de fiscalização e funcionamento do regime dos mototáxis permanecem inalteradas. Continuo acreditando que há desarmonia no sistema.

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